O escritório de arquitetura Triptyque, formado por uma arquiteta brasileira e três franceses, é o responsável pelo projeto. O deck da construção é feito com uma estrutura metálica e madeira. Além disso, os corrimões metálicos também podem servir de encanamento. As janelas são feitas de vidro, protegidas por madeira na forma pura. A proteção pode ficar fechada ou permanecer aberta, possibilitando a entrada da luz e deixando à mostra a vista da cidade.
A estrutura é considerada um ser vivo devido à vivacidade de sua fachada, que só foi possível graças ao sistema de captação da água da chuva. Além disso, o concreto usado nas paredes é orgânico, com poros preparados para receber a vegetação que é irrigada com a água proveniente das chuvas, que após filtrada permanece guardada em um reservatório.
A vegetação que cobre a parede dupla garante o conforto térmico e acústico do edifício. A captação da água da chuva possibilita redução de até 90% nos gastos com água. Outro ponto considerado pelos arquitetos é a abertura das janelas, que foram especialmente planejadas para permitir maior aproveitamento da luminosidade natural, permitindo a economia de energia elétrica.
A preocupação com a preservação da paisagem local foi uma das coisas que norteou a ação dos arquitetos, que conseguiram impactar a região, sem deixar de ser elegante e estar de acordo com o padrão estético do bairro.
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