"A arquitetura tem de causar infartos." (Isay Weinfeld)

terça-feira, 11 de setembro de 2012

HABITAT 67

Localizado na cidade de Montreal, no Canadá, o Habitat 67 explora novas soluções para o desenho urbano e habitação de alta densidade.


 

Composta de 354 módulos pré-fabricados, o conjunto se destaca pela sua forma exótica e seu contraste urbano. O agrupamento dos módulos deu origem a 158 residências conectadas, de forma que a cobertura de um bloco se torna um jardim privado do apartamento superior. Atualmente, o Habitat 67 possui 148 residências, pois muitas foram unidas para criar unidades maiores.

Em suma, este projeto tenta unir o agito de uma cidade com encontro de pessoas, comércio; com a tranquilidade e privacidade de uma casa no campo onde, segundo Safdie, devemos ter sempre disponíveis um pouco de cada em nosso ambiente para vivermos felizes. E, em minha opinião, apesar de muito próximas cada casa parece ser realmente independente do resto, como se pairasse sozinha no ar.

O Habitat 67 não é só um projeto de exposições que vive até hoje, mas também uma tentativa de mostrar que é possível construir casas, edifícios, escolas, etc, com o mesmo tipo de método construtivo, técnicas e economia. 

CASA BRASILEIRA

Uma série sobre arquitetura e sobre o jeito brasileiro de morar na visão dos mais importantes arquitetos do país. Em cada programa as ideias do arquiteto são exemplificadas nas casas de seus clientes famosos.

Confira aqui um trecho do programa que apresentou projetos do arquiteto Marcio Kogan.




segunda-feira, 10 de setembro de 2012

HABITAÇÃO EMERGENCIAL FEITA EM BAMBU

Pouva Khazaeli Parsa, um dos arquitetos mais importantes do Irã, mestre em arquitetura pela Universidade Azad Teerã, criou um abrigo ecológico, que pode ser usado como habitação de emergência, feito de bambu e outros itens naturais.

  
     
 

Para criar o modelo, Parsa decidiu usar o bambu por ser uma planta comum à região, fato que torna a construção barata, prática e ecologicamente correta. Para desenvolver o modelo do projeto foram utilizados setenta e dois bambus.
A planta foi cortada dois dias antes de ser usada. Isso garantiu que elas ainda se mantivessem macias e flexíveis durante a construção, para que só posteriormente se tornassem rígidas.

Um grande benefício do uso de arroz para essa finalidade é que quando eles se molham na chuva, se expandem não permitindo que a água passe através da membrana. Por outro lado, em clima ensolarado e quente; que se tornam secos, permitem a passagem de vento através de pequenos furos, proporcionando ventilação fresca e natural. 

Para que a cúpula não fosse fixa ao chão, foi criada uma estrutura com tubos de gás, adquiridos no mercado local.  Ao fazê-lo, criou-se a possibilidade de deslocá-la simplesmente tirando os bambus das tubulações e instalando-os novamente em outro local.

Por toda a sua praticidade ela pode ser construída por não-profissionais e, com a ajuda de três pessoas, a habitação fica pronta em apenas dois dias.
Para completar a membrana protetora, foram coletados cachos de arroz cultivados em um dos muitos campos de região, que sobrepostos serviram para cobrir a estrutura.

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

EDIFÍCIO SUSTENTÁVEL

O bairro paulistano da Vila Madalena, tradicionalmente conhecido por seus bares e atividades culturais, tem mais um atrativo: o edifício sustentável Harmonia 57. O projeto não á somente uma construção, mas é também um organismo vivo, em meio à paisagem paulistana.




O escritório de arquitetura Triptyque, formado por uma arquiteta brasileira e três franceses, é o responsável pelo projeto. O deck da construção é feito com uma estrutura metálica e madeira. Além disso, os corrimões metálicos também podem servir de encanamento. As janelas são feitas de vidro, protegidas por madeira na forma pura. A proteção pode ficar fechada ou permanecer aberta, possibilitando a entrada da luz e deixando à mostra a vista da cidade.

A estrutura é considerada um ser vivo devido à vivacidade de sua fachada, que só foi possível graças ao sistema de captação da água da chuva. Além disso, o concreto usado nas paredes é orgânico, com poros preparados para receber a vegetação que é irrigada com a água proveniente das chuvas, que após filtrada permanece guardada em um reservatório.
A vegetação que cobre a parede dupla garante o conforto térmico e acústico do edifício. A captação da água da chuva possibilita redução de até 90% nos gastos com água. Outro ponto considerado pelos arquitetos é a abertura das janelas, que foram especialmente planejadas para permitir maior aproveitamento da luminosidade natural, permitindo a economia de energia elétrica.
A preocupação com a preservação da paisagem local foi uma das coisas que norteou a ação dos arquitetos, que conseguiram impactar a região, sem deixar de ser elegante e estar de acordo com o padrão estético do bairro.

MUSEU DO AMANHÃ

O Museu do Amanhã é um museu de ciências. Ele vai fazer do percurso de visitação uma aventura da passagem do conhecido para o desconhecido, permitindo o livre exercício da imaginação como uma plataforma para sondar, por meio de idéias e emoções, o caminho em direção ao futuro.




O Museu do Amanhã terá uma área de 12,5 mil metros quadrados e está inserido no projeto Porto Maravilha, na região portuária. O projeto do Museu é uma iniciativa da Prefeitura do Rio de Janeiro, com realização da Fundação Roberto Marinho, e tem sua inauguração prevista para o segundo semestre de 2012. A concepção arquitetônica do museu, de autoria do arquiteto espanhol Santiago Calatrava, dialoga com a temática da sustentabilidade. Seu projeto segue a abordagem de uma construção favorável ao meio ambiente, utilizando os recursos naturais do local, como água da baía para diminuir a temperatura do interior, além de aproveitar a ventilação natural e a ventilação cruzada, sempre que possível.


O prédio terá grandes estruturas dinâmicas, que se movimentam e servem não só para oferecer sombra, mas também formam as bases para a colocação de placas fotovoltaicas, responsáveis pela captação de energia solar. Os coletores dessas placas serão abrigados nessas estruturas, que vão captar a energia solar e convertê-la em energia elétrica para o prédio. Portanto, dependendo da hora do dia, o edifício pode ter sua aparência exterior alterada.

O projeto também prevê a criação de um espelho d'água ao redor do prédio. Além de mimetizar o museu com as águas da Baía de Guanabara, eles têm uma função educativa: mostrar como funciona um sistema de filtragem da água. A água do mar será bombeada e filtrada lá, criando um microclima, mais fresco, em volta do Museu.